O Vice-Presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social-
ANASPS- Paulo César Regis de Souza, disse hoje em Brasília que os servidores do INSS mais uma vez retiraram
mais benefícios da folha, por motivos diversos, do que concederam novos benefícios, ao comparar com dados do
DatANASPS as cessações (exclusões da folha) e as concessões de janeiro a junho de 2015.
Os números do DatANASPS são contundentes. De janeiro a julho de 2015 foram concedidos 2.884.876 benefícios no
valor de R$ 2 bilhões, 749 milhões e 89 mil reais e foram cessados (excluídos da folha) 2.901.128 benefícios no valor
de R$ 3 bilhões, 57 milhões e 864 mil reais.
Mais uma vez falou mais alto a seriedade e a responsabilidade dos previdenciários, tão criticados e pouco
reconhecidos, disse.
Tão importante como conceder benefícios, sob a ótica de uma legislação complexa e que pune os
servidores por eventuais erros e falhas – como se fossem fraudes – e excluir benefícios, pois apesar de mecanismos
institucionais (sistemas corporativos) é preciso zelo profissional para que evitem fraudes.
Além disso, afirmou Paulo César, foram suspensos no mesmo período 123.331 benefícios.
A cessação envolve benefícios previdenciários e assistenciais e encargos previdenciários da União.
O maior grupo de cessação é de benefícios previdenciários e acidentários. Incluindo aposentadorias, pensões, auxílios
doença e salário maternidade. Os auxílios doença, por exemplo, representaram em junho 62,77% da quantidade e
42,79% da despesa, respondendo por mais de 60%. As aposentadorias representaram 10,09% da quantidade e 27,33 da
despesa. O salário maternidade representou 11,19% da quantidade e 10,09% da despesa.
Paulo César
revelou ainda
que de
janeiro a
junho, antes
da greve dos servidores, os servidores do INSS receberam 4,1 milhões de benefícios, sendo 2,1 milhões de benefícios
por incapacidade e 2,0 milhões, demais benefícios. No período foram concedidos 2,5 milhões de benefícios, sendo 1,4
milhões de benefícios por incapacidade e 1,1 milhão de demais benefícios. Foram indeferidos 1.6 milhão de
benefícios, sendo 1,0 milhão de benefícios por incapacidade e 600 mil, demais benefícios.
Brasília, 16.11.2015
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