Em maio de 2014, foram gerados 3.178 empregos celetistas no Ceará segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgadas nesta terça-feira (24). O resultado equivale à elevação de 0,27% em relação ao e número de assalariados com carteira assinada do mês anterior, saldo superior ao ocorrido em maio de 2013, quando foram gerados +2.006 postos.
Os setores de atividade que mais contribuíram para esta expansão foram os serviços (+2.415 postos) - que inclui trabalhadores como médicos, vendedores de lojas, manicures, corretores de imóveis, garçons e motoristas - e a construção civil (+1.203 postos). O pior desempenho foi registrado na indústria da transformação que perdeu 684 postos de trabalho no mês passado.
Considerando a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos cinco primeiros meses de 2014 houve acréscimo de 10.327 postos (+0,87%) de trabalho no Ceará. Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 5,06% no nível de emprego, o que representa + 57.802 postos de trabalho, a maior taxa de crescimento dentre todos estados, segundo o Caged.
Região Metropolitana.
No mês de maio, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) gerou 2.283 empregos formais, um aumento de +0,25% em comparação com o mês de abril de 2014. Já a capital registrou saldo positivo de 1.305 vagas com carteira assinada, o que representa um aumento de +0,18%.
Entre os municípios cearenses que mais se destacaram na geração de empregos formais em números absolutos estão São Gonçalo do Amarante (489), Caucaia (289), Eusébio (169), Barbalha (148), Aracati (145), Juazeiro do Norte (129), Canindé (124), Acaraú (93) e Itapipoca (88). Na outra ponta está o município de Sobral, na região norte do estado, que registrou saldo negativo de 267 vagas.
Brasil
Brasil
Já o Brasil criou 58.836 empregos com carteira assinada no mês de maio, o que representa uma queda de 18,3% frente ao mesmo mês do ano passado (72.028 vagas formais). Maio foi o pior resultado para meses de maio desde 1992, quando foram abertas 21.533 empregos com carteira assinada, segundo o Caged.
"Esperávamos que houvesse um crescimento maior [do emprego formal] em maio por causa da Copa, em torno de 100 mil empregos criados. Tivemos um fevereiro que talvez tenha antecipado muitos dos empregos da Copa, na medida em que precisávamos de treinamento. Os empregos da Copa têm sido elogiados pelo mundo inteiro. Isso demandou cursos de capacitação", declarou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
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