Em megaoperação deflagrada na manhã desta quarta-feira, 22/03, a Polícia Federal foi às ruas para prender integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções do país. Os criminosos, segundo as investigações, pretendiam sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União Brasil) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
A ação foi batizada de Operação Sequaz. Os mandados são cumpridos em cinco unidades da Federação: Roraima (RR), Paraná (PR), Distrito Federal (DF), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP). De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.
Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
O objetivo dos criminosos era matar Moro, a mulher dele, Rosangela, e os filhos do casal. Depois de descobrir o plano, o MP de São Paulo compartilhou as informações com a Polícia Federal. De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.
O promotor alvo do PCC era o Lincoln Gaykia, do MP de São Paulo em Presidente Prudente. Ele é o principal investigador da facção criminosa no país. O grupo do PCC responsável pela operação era a Sintonia Restrita. É uma espécie de “setor de inteligência” que funciona como uma ampla rede de criminosos.
Na operação, a polícia aprendeu dinheiro, jóias e veículos de luxo.
Com informações do Metrópole
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