Segundo o jornal 'A Tarde', mestre Moa do Katendê, de 63 anos, levou 12 facadas após se posicionar contra Jair Bolsonaro num bar de Salvador
Um mestre de capoeira foi assassinado após uma discussão política, na madrugada desta segunda-feira, em Salvador, na Bahia. Segundo o jornal local "A Tarde", Romualdo Rosário de Costa, de 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, foi esfaqueado após discordar de um eleitor de Jair Bolsonaro.
De acordo com o diário, o crime aconteceu dentro de um bar, na comunidade Dique Pequeno, onde o grupo de capoeira que a vítima fazia parte estava. O autor do crime teria se aproximado e se identificado como eleitor de Bolsonaro. Após Romualdo se colocar contrário ao candidato do PSL à presidência, recebeu 12 golpes de faca. Ainda de acordo com o periódico, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que o suspeito foi preso e confessou o assassinato. Ele não teve o nome divulgado pelas autoridades.
Nas redes sociais, parentes e amigos lamentaram a morte da vítima. "Mataram a história, povo sem memória. Mestre Moa Do Katendê, o senhor está vivo dentro dos corações de quem esteve perto e conheceu sua trajetória na capoeira, na música, e com a humanidade", escreveu um internauta.
"Deixo aqui meus pesares para a família do Mestre Moa Do Katende e toda capoeiragem que hoje chora! Estou triste e sem palavras para com o Brasil! precisamos de mudanças urgentes!", registrou outro amigo do mestre.Atualmente, Romualdo viajava o Brasil ministrando oficinas sobre o afoxé, ritmo baiano com elementos da música africana e era o coordenador geral do afoxé "Amigos de Katendê".
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