Após não conseguir se reeleger neste domingo, 07/10, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), anunciou que vai se retirar da vida pública. A informação era aventada desde domingo, após o resultado, e foi confirmada por meio de nota nesta segunda-feira, 08/10.
No texto, Eunício disse que o voto é a maneira pelo qual a população se manifesta nas democracias e, nas urnas, os brasileiros e cearenses, em particular, mostraram querer mudança.
"Recebo com reverência e respeito essa determinação imposta a todos nós pelas regras democráticas, pelas quais tanto lutei. Agradeço, com muita honra e humildade, aos 1.313.793 cearenses que seguiram confiando em mim. Recolho-me agora à vida pessoal. Desejo boa sorte e energia para os que foram eleitos", afirmou.
Eunício era o segundo colocado nas pesquisas na corrida ao Senado no Ceará até a pesquisa de sábado, 06/10, do Ibope, com 25% das intenções de voto. No entanto, ficou com o equivalente a 16,93% dos votos válidos e perdeu uma disputa acirrada para Eduardo Girão (Pros), que ficou com 17,09%.
Em primeiro, ficou Cid Gomes (PDT-CE), irmão do candidato à Presidência derrotado, Ciro Gomes (PDT). Ele conseguiu o equivalente a 41,62% dos votos válidos.
Outros caciques do MDB que surpreenderam e não conseguiram se reeleger ao Senado foram o presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR), e os senadores Edison Lobão (MA) e Garibaldi Filho (RN).
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