Em razão da eleição que se aproxima, em outubro, é comum ver na Assembleia Legislativa os ânimos entre os políticos se acirrarem cada vez mais, principalmente, quando, a esta altura do campeonato, o grupo da oposição ainda não tem definido o seu candidato que disputará contra a reeleição do governador Camilo Santana (PT).
Tentando viabilizar o seu nome para a disputa ao cargo de Chefe do Poder Executivo Estadual, o deputado Capitão Wagner (PR) segue na busca por um partido que lhe dê musculatura, mas reclamou, da tribuna da Assembleia Legislativa, de estar sendo perseguido politicamente. Aliados do parlamentar na Casa saíram em sua defesa.
Para Capitão Wagner, quando anunciou a possibilidade de ser pré-candidato ao Governo do Estado, nas eleições de outubro próximo, ele viu “terra, água e mar” se unirem contra ele. “Todas as grandes forças parecem se juntar com o intuito de evitar nossa candidatura, é partido que querem tomar, é articulação para evitar a candidatura, a nível de Brasil, a nível de Ceará”, relatou.
Isso porque o parlamentar esteve, nesta semana, com lideranças nacionais do Democratas, a fim de tentar viabilizar o ingresso dele em uma nova legenda que dê sustentação aos seus planos políticos rumo ao Palácio da Abolição. Há menos de um mês, Wagner anunciou filiação ao Pros, como futuro presidente estadual da legenda e candidato a deputado federal.
Com a mudança nas suas intenções, embora a cúpula da oposição no Estado ainda não tenha fechado questão quanto ao nome que concorrerá com Camilo Santana, Wagner tenta se consolidar como o candidato ao governo cearense, diante da crise instalada na Segurança. O deputado, no entanto, reclamou que a “perseguição política” a ele é “grande”, mas, durante discurso na Assembleia, quis deixar claro que essa situação só dá “combustível” à sua candidatura.
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