Lideranças comunitárias e moradores de Caiçara e Preá, na cidade de Cruz, requereram, nesta semana, uma auditoria técnica para apurar a paralisação da obra de construção de uma unidade de ensino, voltado para os moradores do Vale do Acaraú, beneficiando o município e ainda o de Jijoca de Jericoacoara. Há 04 (quatro) anos a obra se arrasta.
A constante interrupção dos serviços da Escola Família Agrícola (EFA) foi motivo de uma mobilização da comunidade, que chegou a protocolar o pedido no gabinete do governador, alegando que a licitação datada do ano de 2012 e atualmente se encontra com canteiro de obras abandonado.
O documento, que foi protocolado sob o Nº 6.753.532, de 25 de setembro passado, decorreu da indignação, conforme disse o médico Emílio Furlani, do estado de abandono como a construção se encontra, principalmente se considerar o benefício que traria aos jovens daquela região no âmbito da profissionalização e, consequentemente, para a melhoria das oportunidades de emprego e renda na região.
Por iniciativa da Igreja católica, foram doados 180 hectares de terras da Diocese de Sobral, para a construção da unidade de ensino, considerando a vulnerabilidade da juventude, que se via em meio à falta de perspectivas de atividades produtivas. O presidente da Associação Escola Família Agrícola Vale do Acaraú (Aefava), Gilson Moura, lembra que as obras tiveram início em 2013. Mas houve sucessivas interrupções, em que a crise econômica se tornou uma explicação comum para o atraso.
Sobre o assunto, a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação (Seduc) informou , por e-mail, que o governo está adotando as providências necessárias em relação ao caso. A empresa responsável já foi notificada com relação ao ritmo lento da execução. Ainda conforme as informações da Seduc, a construção da Escola Família Agrícola está em andamento e a previsão para conclusão do prédio é até fim de dezembro deste ano.
Com Informações do Diário do Nordeste
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