Imagem Ilustrativa - Embarcação no Rio Acaraú |
Duas empresas de Fortaleza e Acaraú são acusadas de pesca ilegal de lagosta, que está no período de defeso. A investigação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) teve início na última semana e aponta que quase 8 mil kg do crustáceo teriam sido comercializados às beneficiadoras de forma clandestina.
Segundo o coordenador de fiscalização do Ibama, Miler Holanda, as cargas de lagostas estão nas próprias empresas, que assinaram contrato de depositárias fieis com o órgão, enquanto as notas fiscais de compra da lagosta são investigadas. “As empresas afirmam que compraram a lagosta, mas acreditamos que foram pescadas ilegalmente. Enquanto não é confirmado, a carga está com elas”, completa Miler Holanda.
O primeiro cerco ocorreu na última quinta-feira, 5, em Acaraú, a 255,1 km de Fortaleza. O Ibama encontrou cerca de 4.128 kg de lagosta. A empresa afirma que a lagosta foi trazida do Piaúi por outra empresa, com sede em Luís Corrêa. Na segunda ação, foram encontradas quase 4.000 kg em estabelecimento de Fortaleza, nesta segunda-feira, 9.
O Jornal POVO Online optou por não divulgar os nomes das empresas envolvidas até que a investigação seja concluída. De acordo com o Ibama, se for comprovada a irregularidade, a carga de crustáceos será apreendida e doada para creches e hospitais.
Defeso
O chamado período de defeso da lagosta teve início no dia 1° de dezembro de 2013 e segue até o dia 31 de maio de 2013. O chefe de fiscalização e proteção ambiental do Ibama explica que o período tem por objetivo garantir a reprodução da lagosta.
Durante essa época, é proibida a pesca, assim como o transporte, a estocagem, o beneficiamento, a industrialização e a comercialização de qualquer volume de lagostas vermelha e cabo verde que não seja de estoque declarado.
Redação O POVO Online
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