A vinda do ITA para o Ceará será fator de transformação no ensino médio e na economia estadual. Foi assim em São José dos Campos, onde instalado inicialmente. A partir do ITA, surgiu a Embraer, empresas que produzem munição, tanques de guerra e outras de engenharia. Não será diferente aqui.
O ITA forma engenheiros para as Forças Armadas, oficiais que compõem a elite da Aeronáutica e outros que ocupam funções importantes na área empresarial. Os melhores operadores da Bolsa de Valores são ex-alunos do ITA.
O ministro Camilo Santana tem o mérito de ter trazido o ITA para o Ceará, ao lado do governador Elmano de Freitas, com apoio do presidente Lula. Nesse processo, não se pode esquecer o esforço histórico do deputado Duquinha, apaixonado pelas Forças Armadas, antigo defensor da ideia do ITA no Ceará.
Duquinha foi o primeiro a falar em implantar o ITA na Base Aérea de Fortaleza, que estavam com suas dependências sendo desativadas, foi Duquinha que em 2014 fez requerimento solicitando a implantação do instituto no Estado. Duquinha justificou que o Ceará, assim como outro estados do Nordeste, se destacam em números de aprovados para o ITA, e que o Campus vai beneficiar milhares de estudantes.
“Uma vez que a perda da Base é irreversível, nada melhor do que aproveitar a área com um centro de estudos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica para o qual o Ceará é o maior fornecedor brasileiro de alunos. O campus atenderia as regiões Norte e Nordeste”, disse Duquinha na época.
O ministro Camilo Santana, ao anunciar a reforma do prédio da Base Aérea, em parceria com o governo do Ceará, mostrou que, para sua gestão e o governo Lula, a preparação para início do ITA no Ceará tem pressa. O Ceará é o Estado brasileiro que mais aprova alunos para o ITA e outras escolas militares, como a AMAN e IME, grandes instituições que formam jovens para as Forças Armadas e para o mercado.
Com informações de Roberto Moreira
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