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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Empregadores de Acaraú, Cruz e Jijoca de Jericoacoara na "lista suja" do trabalho escravo

Seis empregadores cearenses estão no novo cadastro nacional do trabalho escravo. São listadas 187 empresas do Brasil que tenham submetido trabalhadores a condições análogas às de escravo. O documento atualizado foi publicado nesta quarta-feira, 03, pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia.

O cadastro expõe casos em que houve resgate de pessoas em condições análogas à escravidão. As 48 empresas que entraram na atual “lista suja” foram fiscalizadas entre 2014 e 2018. Antes de entrar no cadastro, empregadores têm direito de se defenderem em duas instâncias. Todas as empresas mencionadas nesta matéria tiveram defesa indeferida ou perderam prazo para recorrer.

No Ceará, dois empregadores da “lista suja” têm sede na localidade de Sítios Novos, zona rural de Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza). Ambos têm atividade econômica classificada como ”Extração de madeira em florestas nativas”. Em Jericoacoara, um empregador tem CNPJ registrado como “estacionamento central” mas tem atividade econômica classificada como “construção de edifícios”. Dois trabalhadores estavam em condições análogas à escravidão quando da inclusão na lista.

O quarto empregador da lista é uma empresa de aluguel de máquinas e equipamentos com endereço no Meireles, bairro nobre de Fortaleza. No local, porém, não há ponto comercial. Em seguida, um único empregador em fazendas de Cruz e Acaraú responde por três trabalhadores envolvidos em condições análogas à escravidão.

Por fim, está uma confecção de roupas no bairro Jereissati I, em Maracanaú, com dois trabalhadores envolvidos em situação análoga à escravidão. 

Confira a lista completa clicando Aqui.

Blog O Acaraú
com informações do O Povo

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