O empresário Mirtdams Júnior, preso na Operação Fantasma (investigada no estado do Piaui), que foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 02, pela Polícia Civil do Piauí, amanheceu um pouco diferente como de costume, quando ostentava nas redes sociais em
suas viagens internacionais.
Com cara de sono, desta vez, ostentando uma pulseira de metal apertada, não era bem essa
recepção que ele aguardava em Jericoacoara, no município de Jijoca de Jericoacoara, onde foi surpreendido pela Polícia Civil.
Para a Polícia Civil, Mirtdams Júnior é considerado o chefe da organização criminosa, concentrada em Campo Maior, que
desviou mais de R$ 80 milhões utilizando-se de empresas fantasmas e notas frias, em um esquema arrojado, que tinha
ainda a participação de familiares, como os irmãos Willams e João Canuto Neto, além da mãe, tia e cunhada, conforme o
delegado JJ, coordenador da coordenador da Delegacia Especializada de Crimes contra a Ordem Tributária (Deccortec).
Como funcionava o esquema
Os irmãos Mirtdams Júnior, Willams e João Canuto Neto contratavam empresários interessados nas fraudes ou utilizavam
empresas ‘fantasmas’ para usar em suas empresas reais. Para arregimentar ‘laranjas’, geralmente pessoas simples que precisavam de dinheiro, contavam com um rol de empregados “fixos”, dentre eles Gilmária, Sandra, Deodato e Jailton.
Estes intermediários conseguiam documentos (RG, CPF) de populares mediante ardil ou, o que era mais comum, ofereciam
dinheiro, entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00, para que cedessem seus documentos, os quais seriam utilizados na abertura de
empresas ‘fantasmas’.
O líder do grupo, Mirtdams Júnior, usava, como real proprietário, diversos veículos de luxo que não estavam em seu nome,
mas em nome de tia e cunhada. Contra esses alvos já tramitam seis processos criminais e três inquéritos, referentes a crimes
semelhantes.
O Acaraú! com Informações do GP1
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